[RANK D - STEPH] Me Namore ou Morra

De fato, o que estava ocorrendo com minha pessoa, chegava ao ponto de ser uma 'piada', quem dera fosse, apenas desejava que tudo aquilo não passasse de uma simples mentira; porém, não era, a mulher estava apaixonada por mim, e se não bastasse, a mesma pertencia ao mesmo esquadrão que eu, o 7º. Aquele mal entendido deveria ter um fim, e cabia a mim resolvê-lo. Recebi más notícias de que a tal mulher se tornou violenta, querendo decepar minha cabeça. Que tamanha loucura, eu nem mesmo lembrava de sua face, e ela vivendo uma novela sozinha. Patético. Enquanto caminhava pelos arredores da divisão, refletia sobre tudo aquilo, pensando em uma forma de resolver tudo. Ela iria enlouquecer em um momento, isso estava fadado a acontecer. Era minha missão fazê-la esquecer de tudo e seguir sua vida, sem nenhum tipo de paixão ou amor. Afinal, eu não estava interessado nela, meu estilo baseava-se mais em loiras com enormes seios.

Saltei, enquanto sentava-me sobre o grande portão da divisão 7. Desfrutei da bela visão do horizonte, o céu lindo e limpo, como de costume. Os gritos de ordens vindos da acadêmia de Shinigami que estavam passando pelo período de formação, boas lembranças as que eu carregava em minha mente. Quando de repente, eu vejo a mulher passando por baixo de mim, com um leve impulso, pouso em sua frente, com um sorriso no canto da boca, e no momento em que tentei me apresentar, ela puxou sua espada, tentando executar um movimento ofensivo horizontal, visando meu pescoço. Com um reflexo perfeito, pude sacar minha Asauchi no mesmo momento e aparar seu golpe, enquanto exclamei: - Você tá louca?! Eu não gosto de você! O que acha que posso fazer? Me obrigar a gostar?! Não mesmo, sua idiota! - gritei, com uma expressão levemente irritada no rosto. E com uma grande surpresa, a moça se jogou em meus braços, largando sua espada e começando a chorar; aquele tipo de comportamento era um tanto raro dentro da Soul Society, entretanto, conversei com a mesma, e por fim a acalmei.

Após uma boa conversa, ela pôde entender o que eu estava querendo passar a ela. E melhor de tudo, sem violência e sangue derramado, somente uma discussão boba e um mal entendido, nada mais. Finalmente, ela estava melhor, com a cabeça no lugar, sem nenhum tipo de loucura, ela estava em paz. Contudo, me senti melhor, afinal, tudo acabou bem, sem incidentes e ações do gênero. Antes de partir, a moça cedeu-me um forte e caloroso abraço, e enfim, sumiu em meio àquela multidão. A missão estava encerrada, me senti confiante com aquele final.